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                                                    A educação pode salvar o Brasil                                                    

A educação nunca exerceu um papel de destaque no desenvolvimento do Brasil, contudo, em nosso tempo de agora, é vista como algo de grande necessidade em virtude não só do competitivo mercado de trabalho – que exige profissionais cada vez mais capacitados e qualificados – mas também devido ao nível de intelectualidade que se propõe para o país. Portanto, esses predicados tornaram-se fundamentais para o crescimento social e econômico do Brasil.

Em algumas décadas passadas, talvez pelo tamanho da negligência exercida, não se tenha dado a devida importância ao quesito educação, sobre o que ela representa e o que pode modificar numa sociedade, sobretudo nas classes mais carentes, onde o índice de analfabetismo e de insipiência são maiores.

Em uma análise superficial sobre a nossa década, apesar dos desacertos e diferenças regionais, esboçam-se alguns índices consideráveis abaixo:

1. Mais de 90% de jovens (entre 7 e 14 anos) estão freqüentando a escola;

2. Mais de 63% desses jovens concluem o Fundamental;

3. Existe um aumento considerável à procura do Ensino Médio;

4. Há uma marcante elevação na taxa de estudantes de graduação, ultrapassando os limites dos 10%.

Esses índices, principalmente no que dizem respeito ao aumento da procura e conclusão do Ensino Médio, contribuíram para uma grande concorrência nos vestibulares (ENEM) nas universidades públicas.

Medidas urgentes precisam ser implantadas e visam a melhoria do ensino nesse País. As nossas escolas públicas (do Fundamental I e II e Ensino Médio) principalmente, precisam ter qualidade para poderem formar jovens nas mais diversas vocações e/ou habilidades, e assim, atingirem o nível superior – sonho e desejo dessa imensa legião de estudantes.

Não tem sido fácil essa trajetória – a da evolução da educação no Brasil. Negligências e desrespeitos têm marcado o caminho, todavia, em relação ao quadro de algumas décadas passadas admite-se que houve melhoria considerável na reformulação e apresentação de novos conceitos e programas, configurando uma significativa mudança na educação do País. Em Pernambuco, por exemplo, a notícia recebida sobre o IDEB vem coroar o imenso esforço realizado pelos professores e gestores em benefício da educação no Estado, mesmo sendo desvalorizados em termos salariais pelo atual governo.

Por outro lado, em relação ao Ensino Superior, tanto as Universidades Federais e algumas particulares têm recebido um número de estudantes jovens que enfrentam fortíssima concorrência entre os vestibulares oferecidos. Essas Universidades retratam, com algumas excessões, um caótico quadro de dificuldades e carências, comprometendo o ensino e aprendizagem desses estudantes.

Entretanto, entendo que somente a educação pode salvar o Brasil e levar nossa população a possibilidades de discernimento e esclarecimento e banir da nossa sociedade inúmeros hábitos perniciosos e obscuros que nos transformam em seres disformes e mal-educados.

Precisamos, portanto, para uma mudança no atual quadro nacional, investir em novas estruturas nas escolas e oferecer formação qualificada aos professores, além de salários dignos, para ser oferecido um melhor ensino ao estudante em torno de um grande projeto educacional o qual priorize, na verdade, a melhoria da qualidade do ensino no País.

Edit by CarlosDantas

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