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                                                      As avaliações que revelam ...                                                       

 

O clamor das ruas borrou a popularidade da presidente Dilma e somente uma efervescência na economia poderá salvar o seu governo. Para quem navegava em mar sereno esbanjando percentuais, até pouco tempo, os protestos de junho afundaram a nau petista, tendo na inflação, certamente, uma das causas desse afundamento. Mas as ruas, trouxeram também à tona outras insatisfações da sociedade em relação à saúde, à educação, à segurança e exigindo moralidade política de suas excelências no Parlamento. Outrora, na era Lula, apesar de todas as tormentas que atravessou registrava-se, pelo menos, um crescimento econômico que amenizava o cenário. Agora, com esse governo, a desaprovação tem sido vertiginosa fruto de sua desarrumação e dos baixos índices da produção nacional. Dificilmente estes (índices) atingirão os patamares anteriores – é o que dizem os analistas econômicos – enquanto a inflação continuar corroendo os nossos salários, o desemprego permanecer constante e a tênue resposta às vozes das ruas ser pauta constante na agenda governamental.

Por mais que queiram negar, no Brasil, de fato, os problemas aumentaram: os investimentos do governo foram ínfimos quanto ao que estava autorizado pelo orçamento, mas os gastos de custeio aumentaram consideravelmente; os indicadores fiscais tornaram-se inconfiáveis e o país cresceu muito pouco neste período, resultado de uma anárquica condução da política econômica. Cientistas políticos e economistas estrangeiros já visualizam um enfraquecimento na estrutura da economia brasileira, nos últimos anos, com crescimento baixíssimo, com uma dívida pública em alta e parcos investimentos privados que retraem o PIB. Constata-se que, há poucos meses, antes das manifestações, com a popularidade em alta, o governo relaxou no quesito reformas estruturais, e o próprio Congresso foi cúmplice desses atos. O governo precisa, portanto, ouvir com mais cuidado e interesse todos aqueles que têm criticado a sua política econômica e resgatar a sua credibilidade.

Na volta do recesso branco, o Congresso Nacional reabriu as portas para o “trabalho” dos parlamentares e, como todos sabem, segunda e sexta não fazem parte da semana para a grande maioria do Poder Legislativo. A pauta do efusivo encontro consistiu, conforme a Folha de São Paulo, em se discutir inúmeras modificações na legislação eleitoral, sendo escolhido como o coordenador da comissão dos trabalhos o petista Cândido Vaccarezza , cuja comissão erigiu uma anomalia política, inteiramente adversa às reivindicações da sociedade, aliás, zombando da sociedade.

Por outro lado, conforme pesquisa realizada pela CNI/Ibope recentemente, onde foram avaliados 11 governadores de Estado da Federação, esta mostrou resultados surpreendentes e bastante contundentes em relação ao desempenho desses gestores em seus Estados, retratando a pura realidade enfrentada pelos cidadãos no que diz respeito aos serviços públicos oferecidos. A pesquisa confirmou, de um lado, o inferno astral vivido pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e, do outro, o bom desempenho do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afinal conseguiu a melhor avaliação.

Edit by CarlosDantas

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